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Aprenda a identificar e administrar Conflitos na sua Instituição de Saúde.

Os conflitos existem em todos os aspectos da vida do ser humano, e isso não é diferente dentro das organizações de saúde. Mas, aqueles que estão à frente de equipe, muitas vezes multiprofissional, estão prontos para negociar os conflitos que ocorrem dentro do ambiente de trabalho hospitalar?

Certamente, para poder negociar estes conflitos, primeiramente devemos saber quais são eles, só assim poderemos traçar um plano para amenizá-los.

Desde a esfera de atuação da pessoa, os mais importantes tipos de conflitos que impactam as relações organizacionais são:

Intrapessoal.- Que tem uma característica de ordem psicológica e de princípios, onde o profissional, por alguns motivos, não aceita realizar determinada função, ou dividir o ambiente de trabalho com outras pessoas que não tenham a mesma visão ou até atitudes iguais a suas.

Interorganizacional.- Que tem aspectos de ordem sociocultural, geopolítico e econômico, entre outros, que afetam o desenvolvimento das tarefas dentro da organização, como por exemplo, a burocracia para aquisição de materiais ou equipamentos que julgam necessários para realizar suas funções.

Interpessoal.- Os indivíduos se relacionam entre si, podendo ter visões e modos de pensar diferentes do modo como agir em determinadas situações que enfrentam no dia-a-dia.

Intergrupal.- Os grupos que se relacionam diretamente dentro da organização e dependem um do outro para dar continuidade nas suas tarefas, acabam entrando em conflito, por diversos fatores, como por exemplo, a entrega do material necessário para iniciar os trabalhos do grupo que depende do primeiro.

Além desses, existem também os conflitos de causas reais e de causas emocionais. Os primeiros envolvem divergência acerca de políticas, normas, prioridades, recursos, papéis e relações entre as partes, já os segundos compreendem sentimentos negativos entre as partes, como os de desconfiança, desprezo, ressentimento, medo, rejeição, entre outros.

A pesar de tudo, devemos salientar que nem todos os conflitos são negativos para a organização, aliás, a maioria, se bem gerenciados, tem caráter positivo, pois mostram aos gestores quais são os pontos que devem ser observados com mais atenção, e que, quando corregidos, auxiliam no crescimento da organização.

Não é fácil lidar com conflitos dentro da organização de saúde, e difícil mesmo é impedir que aconteçam, fazendo parte do cotidiano dentro delas. Sendo assim, há formas de administrar estes conflitos, uma delas é mantê-los dentro de limites, intervindo quando necessário para que não se torne algo muito grande e que prejudique a imagem da instituição.

O ideal é que os gestores de saúde tenham sensibilidade para perceber o que ocorre dentro dos departamentos, setores, e nas suas unidades de atendimento, sempre lembrando os seus subordinados das regras, identificando as dificuldades dos mesmos, e até realizando conversas mais informais, para poder amenizar e negociar com as partes envolvidas nesses relacionamentos conflitivos, e assim chegar a um acordo justo ou de meio termo, onde cada um cede um pouco e ganha também, ficando todos satisfeitos, a organização e os seus funcionários.

Administrador Hospitalar pelo Centro Universitário São Camilo. Ampla experiência em rotina administrativa hospitalar, negociação de valores de materiais de alto custo e atendimento ao cliente. Busca se aprimorar com conhecimentos para a gestão e motivação de pessoas no ambiente hospitalar. Experiência em relacionamento com clientes, busca de novas parcerias e negócios.

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