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Aprendendo a identificar o desperdício no Lean.

A redução de custos é o foco central das empresas, porém muitas vezes demonstram-se aumentar.

Na metodologia Lean a forma de encarar custos é diferente, não existe tempo perdido tentando focar em estratégias voltadas para diminuição de custo, pelo contrário, o foco é o desperdício, qualidade e segurança, que de certa forma diminuem muitos custos.

Para os grandes mestres do Lean, o custo é o final de um processo e na maioria das vezes não pode ser afetado.

Existem algumas metodologias tradicionais, tais como, demissões em massa ou redução na prestação de serviços. Desta forma, o lean não tem como objetivo fazer menos, mas sim entregar o montante certo de valor.

O que é desperdício? É tudo aquilo que se retirado de m processo de gestão, não apresenta falta ou corresponde a melhora do processo, portanto, falta de comunicação, deslocamentos desnecessários, horas extras inúteis, entre outros representam os desperdícios.

Aprender a separar movimento (as coisas que fazemos) de valor (as coisas que fazemos para ajudar) é o primeiro passo para se iniciar a jornada lean. Em vez de nos compreendermos como “isto é o que fazemos’, devemos construir um modelo mental para aquilo que “deveríamos estar fazendo”. Este método não prejudica a qualidade do seu serviço.

Para identificar desperdícios é necessário ter uma terminologia específica compartilhada. Essas definições de desperdício foram definidas com o objetivo de serem utilizadas em diversos ramos para que não fossem modificadas. Seguem os sete desperdícios: falhas, superprodução, transporte, espera, estoque, movimento e  excesso de processamento.

As falhas podem ser consideradas qualquer atividade que não é realizada de forma correta desde sua primeira vez, uma falha pode muitas vezes não causar um grande mal, mas podem ser atividades que não dão certo e são repetidas inúmeras vezes.

No caso da superprodução podemos definir como algo que seja produzido em excesso ou produzir este mesmo artigo antes que o consumidor sinta falta dele, forçando muitas vezes a empresa a abrir descontos e promoções.

O desperdício do transporte está ligado a movimentação excessiva de determinado produto. Neste aspecto pode se e necessário reconstruir layouts para ganho de tempo e diminuição de transporte.

O tempo de espera pode ser definido como aquele em que nada de produtivo acontece, sendo esta falta de atividade um desperdício. Podemos ter produtos esperando e também funcionários esperando, o lean pode resolver nestes dois casos.

O excesso de estoque indica que temos mais que o necessário para desempenhar nosso trabalho. Também consideramos que temos volume de dinheiro parado e ainda perda deste estoque para validades vencidas ou outros tipos de perdas, com um espaço que esta sendo desperdiçado.

O desperdício de movimento se refere a pessoas e não aos materiais como citado no desperdício de transporte. A redução da movimentação desnecessária de pessoas é sinônimo de ganho de tempo. Processos com excesso de movimentação podem passar a impressão de necessitar de mais pessoas do que realmente é necessário.

O desperdício de excesso de processamento refere-se a fazer algo com um nível de qualidade superior àquele demandado pelo consumidor, resumindo seria fazer um trabalho desnecessário.

Graduada em Bacharel em Enfermagem, Pós-graduada em Terapia Intensiva Adulto. MBA em Gestão da Qualidade. Experiência de doze anos no mercado de saúde tendo atuado em várias instituições, sendo cinco deles com Gestão de Qualidade Hospitalar para aquisição de selos de Acreditação. Docente do curso de pós-graduação da Universidade São Camilo. Fundadora da empresa FUTURANDO especializada em treinamentos, agenciamento e consultoria em qualidade.

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