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Como reter Talentos nas Organizações Hospitalares?

No contexto socioeconômico atual, a gestão de pessoas tornou-se um dos principais alicerces institucionais, e seu maior desafio concentra-se em como atrair e reter os melhores talentos, e em como desenvolvê-los e estimular a geração de valores e de comprometimento destas pessoas com a organização que trabalha.

Nesse sentido, a política de gestão de pessoas deve se atentar cada vez mais a atrair e reter talentos, uma vez que as pessoas são o principal ativo das empresas, pois elas estão diretamente ligadas às estratégias e planejamento organizacional, e delas dependem o sucesso de uma organização.

Diante da escassez de mão de obra altamente qualificada, aumento da rotatividade pessoal e do índice de absenteísmo. A aplicação de práticas que visem à retenção de talentos e a implementação de uma cultura organizacional é primordial dentro do contexto hospitalar, embora tais medidas ainda sejam pouco vistas nas organizações hospitalares.

Quando se pensa em talento, a primeira imagem que vem a cabeça é uma pessoa dotada com inteligência fora do comum. No entanto, no âmbito de gestão de pessoas, um talento é aquela pessoa que tem atitude, conhecimento, habilidade, potencial criativo e compromisso com seu trabalho. Portanto, devemos desmistificar aquela imagem de que os talentos são gênios, em todas as unidades de trabalho de um hospital pode haver talentos, independente das áreas de formação e atuação.

E como atrair e reter talentos para o hospital? Já faz tempo que caiu por terra a ideia de que um bom salário e um pacote de benefícios é a chave para atrair e reter talentos no mercado de trabalho. Atualmente, é necessária uma gestão estruturada da política de gestão de talentos focada em medidas sustentáveis que visem o desenvolvimento profissional e satisfação pessoal do colaborador.

Dentre as possíveis medidas para retenção de talentos temos: educação continuada (cursos, workshops, etc.), ambiente propício à autonomia profissional, líderes que desenvolvam pessoas e não apenas as controle, atividades voltadas para qualidade de vida (pilates, yoga, ginástica laboral), entre outras.

Tais medidas aumentam a satisfação do trabalhador, melhoram a qualidade do trabalho e atendimento aos pacientes, reduzem o absenteísmo, diminuem o risco de erros nos processos. A adoção de tais medidas na prática é um passo fundamental para ter funcionários motivados e engajados com a missão e cultura organizacional das organizações hospitalares.

Fisioterapeuta graduado pela UEPA. Especialista em fisioterapia respiratória e cardiovascular pela UNICAMP. Residente em Fisioterapia Saúde do Adulto e do Idoso na UNIFESP. Colunista colaborador para HMDoctors. Entusiasta e futuro empreendedor em saúde, atualmente estuda o mercado e busca oportunidades de negócios.

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