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As Redes Sociais influenciam o paciente na escolha do Hospital?

Com mais de 46 milhões de consumidores no Brasil que utilizam as mídias sociais para busca e compartilhamento de informação, as instituições e profissionais de saúde devem ficar alertas com o comportamento que seus clientes têm nessas redes.

Um relatório da empresa de consultoria americana PwC revelou que 41% dos usuários de redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube, já postaram alguma experiência de saúde que tiveram em algum determinado hospital, clínica ou com algum médico; 27% já postou alguma coisa relacionada ao tratamento que recebeu e 35% disse que já comentou alguma vez sobre aquilo que seu amigo postou, referente a sua saúde.

Ainda segundo a pesquisa, dois quintos das pessoas disse que os comentários postados nas redes sociais afetou a sua escolha da instituição ou o profissional de saúde, 45% admitiu que foi influenciado a procurar uma segunda opinião, 34% foi influenciado na decisão sobre tomar um determinado medicamento e 32% disse que as redes sociais influenciaram a escolha do plano de saúde.

Certamente a pesquisa surpreende, se pensamos a grande influência de tomada de decisão que estas redes têm. Mas a verdade é que cada vez mais os usuários de saúde acessam em sites e blogs de relacionamento para pedir uma opinião, comentar ou deixar seu depoimento sobre sua experiência nas instituições ou com profissionais em saúde, especialmente se essa experiência não foi das melhores.

Por ser um meio de comunicação aberto, e muitas vezes fora do controle da instituição, se torna uma vitrine para que o paciente possa opinar, sugerir, parabenizar e reclamar de forma direta com o responsável, envolvendo a todos aqueles na sua rede, e espalhando rapidamente sua opinião.

Para o Dr. Farris Timimi, diretor médico do Mayo Clinic Center for Social Media, a mídia social em saúde é uma “obrigação moral”. Nossos pacientes estão lá, é nossa obrigação estar onde eles estão, encontrá-los e dar-lhes a informação que necessitam para sua melhor recuperação. Isso não é marketing, é simplesmente fazer a coisa certa, agregou.

Por tanto, é imprescindível que sua instituição de saúde tenha e mantenha suas páginas sempre atualizadas, oferecendo informações úteis, dicas e serviços aos seus clientes, criando dessa maneira um vínculo de relacionamento com eles e atendendo suas necessidades e expectativas nas redes sociais.

Médico especialista em Administração Hospitalar e Marketing em Saúde. Autor do composto "10 P's do Marketing em Saúde". Professor do curso online Marketing Estratégico para Clínicas e Empresas de Saúde. CEO da HMDoctors, Assessor da Stratas Partners (Suíça) para o acesso ao mercado hospitalar brasileiro, Consultor de Gestão de Carreira e Marketing Médico, e Revisor de artigos e publicações sobre Gestão, Empreendedorismo e Marketing em Saúde para a revista eletrônica Gestão e Saúde da Universidade de Brasília - UNB. Formado em medicina com pós graduação em epidemiologia, formado em administração hospitalar e MBA em organizações hospitalares e sistemas de saúde pela FGV. 16 anos de experiência em hospitais públicos, privados, institutos de pesquisa clínica e consultor para empresas nacionais e multinacionais.

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