Segundo uma definição bastante simples dada por Philip Kotler, “A marca tem o propósito de identificar bens ou serviços de uma empresa e de diferenciá-la dos concorrentes”.
Uma boa marca vai além da mera identificação por um nome ou um logotipo, ela transmite uma série de informações, associações e expectativas, que o cliente enxerga e percebe, e que contribuem para sua diferenciação em relação à concorrência.
A construção de uma marca se inicia quando “nasce” uma organização, um produto ou um serviço. A identidade visual, assim como a missão, visão e valores da empresa, a qualidade dos funcionários, os produtos e serviços oferecidos, as políticas de gestão, o desempenho, etc; são fundamentais na criação da cultural organizacional, que será apresentada na marca para seus clientes.
Essa construção precisa responder estas quatro perguntas:
- Uma marca para que? Razão de existir da marca,
- Uma marca para quem? São as características dos clientes que se identificarão com a marca,
- Uma marca contra quem? Análise da concorrência,
- Uma marca para quando? Momento em que sua marca aparecerá e onde será consumida.
Por isso, a marca deve ser construída e adaptada ao ambiente, evoluindo conforme os ciclos que regem o amadurecimento do mercado. Isso não significa, que a sua instituição deva mudar sua identidade, e sim cuidar da sua imagem, modernizá-la, e investir constantemente na criação de novas competências que auxiliem sua marca para ser fortalecida.
Cabe lembrar, que dentro do mercado da saúde como em qualquer outro mercado, as empresas oferecerem produtos e serviços, mas os consumidores compram marcas!
A força da marca está na mente dos consumidores. Criar uma marca é “marcar” o mercado! Os produtos e serviços ajudam a fixar a marca, mas com o tempo é a marca que identifica os produtos e serviços.
Por tanto, posso dizer que o maior desafio de uma instituição de saúde é se tornar a primeira opção do consumidor, mas para isso é preciso que ela mostre sua marca não apenas como um simples logotipo, e sim como uma cultura.
Muito boa a matéria sobre o tema no HMDoctors! Como designer vejo que hoje em dia a “criação” de uma marca perdeu seu valor, pois a 20 anos atrás se contratava uma agência e pagava-se R$ 5 mil, depois com a vinda da era digital se contratava um free lancer e pagava-se R$ 1 mil e hoje se paga R$ 100 por um logo template na internet, quase um clipart. Para gerar valor de uma marca precisa de um profissional que consiga captar este briefing e exprimir um resultado eficaz para a instituição.
Muito bom, gostei do assunto e a forma que o mesmo foi abordado.