A arquitetura hospitalar tem ganhado um novo foco. Os projetos mais recentes concebem espaços que, além de funcionais, também contribuem para a recuperação dos pacientes.
Na prática, ambientes clínicos e assépticos vêm ganhado um ar mais acolhedor, com materiais de acabamento, mobiliários e cores que fogem, na medida do possível, do tradicional padrão hospitalar.
Nesse contexto, o tema sobre os materiais empregados na construção dos ambientes hospitalares, que atende à RDC 50, vem ganhando espaço dentro de universidades, congressos e seminários à medida que aumenta a preocupação em atender as necessidades das normas estabelecidas pelos órgãos reguladores, para que estas possam interagir naturalmente com a sociedade.
Assim, esse assunto abordado é de interesse social, serve de algum modo para saber que é possível ajudar as unidades de saúde a utilizar materiais de construção estabelecidos pela NR 50.
O objetivo geral é verificar os principais pontos geradores de não conformidade na execução do serviço, propondo soluções e alternativas para melhoria continua conforme a norma RDC 50.
Os objetivos específicos passam por elaborar e documentar todas as etapas do processo construtivo da execução, desenvolver técnicas de coordenação e avaliação levantando os seus pontos críticos e propondo soluções, além de formatar um macro fluxo deste processo construtivo incluindo: etapa inicial intermediaria e final.
Considerando que todos os projetos de estabelecimentos assistenciais de saúde deverão obrigatoriamente ser elaborados em conformidade com as disposições desta norma, devem atender a todas as outras prescrições pertinentes ao objeto desta norma estabelecidas em códigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais, inclusive.
Embora exista uma hierarquia entre as três esferas, o autor ou o avaliador do projeto deverá considerar a prescrição mais exigente, que eventualmente poderá não ser a do órgão de hierarquia superior.
Devem ser sempre consideradas as últimas edições ou substitutivas de todas as legislações ou normas utilizadas, as barreiras arquitetônicas dificultam estrutura e a dinâmica de funcionamento do espaço físico das unidades de saúde.
Assim, considerando que a gerência da unidade de saúde é a principal responsável por estar administrando os setores e o funcionamento da unidade, deve também atentar-se para o cumprimento das normas de biossegurança, ambiente e de espaços físicos.
Os estudos dos fluxos de um projeto arquitetônico de uma unidade de saúde são necessários onde tais estudos estão inseridos em um conjunto de etapas a serem consideradas, sendo que umas dessas etapas estão as devidas atribuições espaciais e funcionais de seus serviços.
Com tais atribuições podemos determinar as devidas circulações necessárias para os deslocamentos de pacientes, insumos, visitas, e funcionários. Consequentemente após tais considerações, se definem os acessos principais para o estabelecimento.
“A caracterização, avaliação, e a organização dos fluxos hospitalares desempenha um papel fundamental” (TOLEDO, 2004).
Todas estas observações acima citados são importantes para a execução de um bom projeto de saúde, porém quando se trata de estabelecimentos assistenciais de saúde voltados para a rede pública e financiados por órgãos públicos, um fator a mais aparece tornando o processo ainda mais complicado.
Este fator é a questão da viabilidade econômica do projeto, isto é, tornar o projeto possível de ser executado, acomodado aos valores financeiros pré-estabelecidos. Para a arquitetura e engenharia isto se torna um grande desafio, pois uma obra arquitetônica não é composta apenas da funcionalidade do estabelecimento, mas também da resposta expressivo simbólico que o prédio possa ter dentre outros fatores.
Qual é a medida mínima de uma sala de endoscopia?