ISO 9001:2015: Quais as Principais Mudanças?

Em 2015 a ISO 9001 passou por uma revisão, onde o cenário do Sistema de Gestão da Qualidade ficou mais claro e fácil de implantar para todos os tipos, tamanhos, atividades, produtos e serviços que provê.

As instituições terão inúmeros benefícios, como gerenciar os processos por abordagem, melhoria da eficácia, atendimento aos requisitos do cliente e consequentemente aumento da satisfação do cliente como objetivo, redução de riscos e aumento de oportunidades e competitividade.

Para instituições que desejam este cenário: foco na melhoria contínua em seus processos, portanto é extremamente necessário permanecer antenados as mudanças para aplicação, como indica o especialista em qualidade Liu Shih Lu Liu.

Primeiramente existem mudanças fundamentais que julgamos importante compartilhar com vocês: a ênfase na gestão de riscos e a exclusão do papel de um representante da direção.

Identificamos estas dentre outras modificações importantes para explanar. O cenário econômico, a competitividade, o número de eventos que tomamos conhecimento sobre o impacto da não qualidade.

A gestão de riscos quando bem implantada nas instituições possibilita maior segurança em seus processos, tanto administrativos, financeiros, como processos de modo geral e sempre envolvendo as partes interessadas.

Todos que participaram direta, ou indiretamente de implantações de um sistema de gestão da qualidade possuem pontos positivos e negativos para relatar, mas há um denominador comum quanto à comunicação e à utilização das ferramentas da qualidade, que antes estava muito mais centralizada no escritório da qualidade, no representante da direção, e com isso a responsabilidade de envolvimento e participação dos gestores não era tão “cobrada”/colaborativa.

A modificação quanto à necessidade do RD – Representante da Direção fará com que as instituições repensem sobre a responsabilidade nas questões relacionadas à qualidade, a constituição de times de liderança, e o engajamento de equipes multidisciplinares.

Certamente trará melhores benefícios e resultados, todos os profissionais precisam utilizar as ferramentas da qualidade como suporte para gerir os processos de maneira a reduzir custos e erros em todo seu processo, seja ele produtivo ou serviços.

A participação das partes interessadas e provedores externos estão também no Escopo, os requisitos pertinentes, comunicação e nível de controle ficou muito mais evidente e participativo, onde está cada vez mais presente nas decisões das organizações.

Portanto, em 2016 vamos nos atualizar, implantar e implementar para assim sermos mais eficientes, assertivos e com menos riscos nas tomadas de decisões.

Maria Carolina Sanfelice

CEO na empresa Simples Estratégia - consultora de gestão estratégica e ferramentas da qualidade em gestão de saúde. 12 anos em Gestão de Saúde. Gestora da Qualidade pela Instituição Universidade de Santo Amaro. Avaliadora ONA. Avaliadora interna PALC. Estatística aplicada a processos Unicamp – MSA e CEP. Atuação em implantações de sistemas de gestão da qualidade em instituições públicas; Laboratórios de análises clínicas, qualidade técnica em processos de acreditação; Desenvolveu sistema específico para controle de qualidade em laboratório clínico (unificando unidades hospitalares descentralizadas em sua última passagem pela qualidade de laboratórios clínicos) e implementou a demanda do sistema de não conformidades com integração informatizada.