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Vantagens de usar o Marketing de Conteúdo na Saúde.

Conteúdo é uma palavra que costuma ser sinônimo de coisas positivas e valiosas para quem lê e quer saber de algum assunto.

Um livro é um bom exemplo de conteúdo, assim como pode ser uma revista, alguma matéria em um blog, um infográfico, uma vídeo-aula, um e-book e outros.

Em tempos de sobrecarga de informação, que corre a uma velocidade impressionante, graças principalmente as redes sociais, e onde sabemos, a maioria de informações sobre saúde são de duvidosa procedência, há uma boa oportunidade de implementar uma estratégia de marketing que leve conteúdo relevante  e confiável a um determinado público alvo.

O que isso quer dizer exatamente? Que o marketing de conteúdo é um tipo de marketing onde o princípio mais importante não é vender um produto ou serviço, mas comunicar-se com seu público, é levar aos seus futuros clientes algo que realmente lhes interessa, informação que eles queiram receber.

Vamos a um exemplo: uma clínica de reabilitação que no seu site, blog e fan page, oferece dicas sobre exercícios de prevenção para LER (Lesão por Esforço Repetitivo), ou informação para as empresas evitarem acidentes de trabalho.

Agora você estará se preguntando, mas por que dar dicas para evitar exatamente aquilo com que essa empresa ganha? A resposta é: Pela confiança, credibilidade, preocupação, humanização, responsabilidade e outras virtudes que essa empresa de saúde transmite para as pessoas. Criando o reconhecimento, autoridade e fortalecimento da sua marca no mercado.

A gama de benefícios que isso traz é enorme, e o cliente-paciente se sente valorizado e protegido, pois um hospital ou um centro de medicina diagnóstica podem educar e fidelizar seu público alvo de maneira formidável, enfocando a importância da medicina preventiva, esclarecendo tratamentos, exames, enfim, criando um elo de ligação estreitado pelo conteúdo que recebe.

Estudos apontam que gestores de marketing já observam esta estratégia de marketing como fundamental num futuro a curto prazo e muitos já o utilizam neste momento, saindo na frente no quesito relação empresa-cliente. Temos algumas estatísticas:

  • 78% dos diretores de marketing acreditam que conteúdo personalizado é o futuro do marketing;
  • 91% das empresas B2B e 86% das empresas B2C, em outros setores, utilizam marketing de conteúdo;
  • 93% das experiências online de compra, começam com uma ferramenta de busca.

Como o marketing em saúde por si só deve ser pautado pela ética, a principal finalidade quando se divulga conteúdo em saúde é “Informar e Educar o Cliente”, podendo funcionar também como um complemento à assistência profissional, interagindo com os pacientes mais receptivos, para descobrir as necessidades e seus interesses.

O diferencial deste tipo de ação está em criar e estreitar um relacionamento, preferencialmente através da internet, de forma que o cliente lembre, confie, procure, e o encontre, quando precisar dos seus serviços. Daí cabe a sua instituição de saúde divulgar aquilo que ela tem de mais nobre, seu compromisso com a saúde das pessoas.

E o melhor de tudo é que o marketing de conteúdo não se restringe a hospitais ou laboratórios, toda clínica médica, odontológica, home care, drogarias e até mesmo os próprios profissionais de saúde, podem aplicar esse conceito mercadológico em seu nicho de mercado.

Outro ponto favorável desta estratégia é o baixo investimento, ao contrário de campanhas publicitárias e anúncios, onde a verba sempre é alta, blogs, redes sociais como o Facebook, LinkedIn e também o Google são ferramentas extraordinárias e gratuitas para divulgar conteúdo.

Além do mais, já existem estudos apontando uma certa rejeição aos anúncios publicitários por parte dos consumidores, sobretudo aqueles mais jovens plugados diariamente no mundo virtual.

Tudo isso tem forçado os profissionais de marketing a inovarem e com isso buscarem novas formas para conquistar seus clientes de uma forma diferente, ou seja, não pela ânsia de vender algo, mas sim pela preocupação em lhes oferecer aquilo que pode ser mais propício no momento, gerando como consequência uma empatia do cliente perante a instituição. É um elo onde os dois lados só têm a ganhar.

Tenha presente, que como toda estratégia, o marketing de conteúdo deve ser planejado, e leva tempo para que o público-alvo seja alcançado da maneira correta e enxergue exatamente o que a instituição quer transmitir, obtendo os resultados desejados.

Mas por favor, não vá por ai copiando e colando às informações dos outros, isso não é marketing de conteúdo, para que essa estratégia seja realmente favorável para a sua instituição ou para você mesmo, ela deve criar autoridade e confiança, para isso acontecer não basta ser competente, ela deve ser autêntica.

O mercado da saúde deve atentar-se cada vez mais ao marketing de conteúdo, pois ele transmite humanização e gera fidelização do cliente-paciente, fornecendo-lhe informações pertinentes e verdadeiras, onde os mesmos poderão compartilhar com mais pessoas, gerando assim uma grande cadeia de conscientização e solidariedade, levando sua marca.

Profissional de Comunicação e Marketing pela Universidade São Judas Tadeu, atuando na área da saúde desde 1999. Atualmente trabalha no HCOR - Hospital do Coração - SP, tendo passado por renomadas entidades como: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hospital Israelita Albert Einstein e Fleury Medicina Diagnóstica. Colunista na Revista Visão Hospitalar e palestrante. Dedica-se ao estudo do marketing e comunicação em instituições de Saúde.

6 comentários em: “Vantagens de usar o Marketing de Conteúdo na Saúde.

  1. Essa estratégia que permite a interação com o cliente oferecendo informações pertinentes a seu interesse me parece bastante eficaz. O serviço que é oferecido é diferenciado daquele cujo único objetivo é a venda de um produto sem necessariamente ocorrer a preocupação com a satisfação do cliente com relação a informações. A minha dúvida é se o cliente é tratado unicamente como receptor do conteúdo ou se considera o conhecimento anterior do indivíduo. É permitido que ele interaja ou é um mero receptáculo do conteúdo que é oferecido.

  2. Prezado Fábio, como profissional que ajuda as pessoas com distúrbios de comunicação, observo que tal habilidade humana infelizmente costuma ter o seu valor e utilidade percebidos exatamente nos momentos em que ela se torna prejudicada. Refletir sobre a comunicação e suas falhas na vida social, observar a atitude comunicativa de si próprio e seus efeitos no interlocutor, são medidas que levam ao resgate de nosso senso de humanidade.
    A comunicação surgiu com esse propósito, o de interagir com o outro. A base da comunicação é o próprio relacionamento social, portanto quando nos abrimos para perceber as expectativas, intenções e anseios de quem está diante de nós, compondo a rede de interações sociais, o processo comunicativo constrói, produz e traz benefícios.
    Abraço e Obrigado pela matéria.

  3. Numa ação como essa todos ganham. A informação ao cliente e a fidelização ao empresário.
    Ferramentas temos para inovar. É necessário que os profissionais da Saúde busquem conhecê-las e usá-las.

  4. Concordo com você Fábio!. Gostei da frase “O diferencial deste tipo de ação está em criar e estreitar um relacionamento, preferencialmente através da internet, de forma que o cliente lembre, confie, procure, e o encontre, quando precisar dos seus serviços.”

  5. Excelentes apontamentos. Gostaria de acrescentar que a “colaboração” precisa ser incluída na temática de geração de conteúdo na saúde. Hoje, o paciente e, especialmente, o Profissional de Saúde geram preciosas informações que são desperdiçadas nas ações de marketing. Mesmo respeitando as regras do setor é possível sim incentivar que o cliente-paciente divulgue seus resultados positivos nas redes sociais, por exemplo, para incentivar seus pares a também buscarem o salutar apoio dos Profissionais de Saúde. Inclusive já existem ferramentas para isso.

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