Blog

Ouça o Paciente, Escute o Cliente.

Todos sabemos da importância de ouvir as queixas, sintomas, história da doença pregressa, antecedentes pessoais e familiares dos pacientes para que possamos delinear um raciocínio lógico em nossas mentes para estabelecer um diagnóstico e traçar o tratamento adequado.

O que poucos profissionais da saúde sabem e se atentam é sobre a importância de escutar esta pessoa não apenas enquanto paciente, mas também como cliente, afinal você profissional da saúde é um prestador de serviço, e aquela pessoa que lhe procura em seu consultório ou clínica é um cliente, que além da resolução de seu problema clínico de saúde, deseja também procura um ambiente agradável, limpo e bem cuidado; funcionários simpáticos, bem arrumados e prestativos, e muito mais, ou seja, este cliente deseja muito mais que uma consulta, quer também viver uma experiência que seja agradável.

Muitos profissionais ao montar ou reformar seu consultório/clínica levam em consideração apenas as suas perspectivas sobre o empreendimento, ou seja, aquilo que ele mesmo valoriza e esquecem-se de procurar saber como o cliente gostaria que fosse a arquitetura e decoração da clínica ou o que o cliente gostaria de ler ou fazer para passar o tempo enquanto aguarda o horário da sua consulta.

Um exemplo disso são os consultórios onde o médico tem uma poltrona altamente confortável, enquanto os pacientes têm por muitas vezes cadeiras bem mais simples. Saiba que seu cliente também deseja e deve ter conforto tanto quanto você, principalmente levando em consideração que muitos pacientes chegam debilitados fisicamente por causa de suas enfermidades, e por tanto, oferecer um pouco mais de conforto pode ser um importante diferencial estratégico.

É de suma importância escutar seu cliente, para que você possa conhecê-lo profundamente e saber o que ele realmente valoriza no atendimento, no ambiente, acesso, entre outros pontos que compõem a experiência que ele vive.

Escutando seu cliente, você o conhecerá melhor, a partir disso, você pode saber o que poderá ser melhorado para agradá-lo e assim conseguirá deixar seu cliente mais satisfeito, agregando mais valor ao seu trabalho através do melhoramento da experiência vivida pelo seu paciente-cliente.

O resultado de tudo isso é que você vai encantar e fidelizar seu paciente-cliente, melhorar seu marketing pessoal, garantir mais indicações através do marketing de boca a boca e, consequentemente, aumentará a visibilidade e lucratividade de sua empresa.

Fisioterapeuta graduado pela UEPA. Especialista em fisioterapia respiratória e cardiovascular pela UNICAMP. Residente em Fisioterapia Saúde do Adulto e do Idoso na UNIFESP. Colunista colaborador para HMDoctors. Entusiasta e futuro empreendedor em saúde, atualmente estuda o mercado e busca oportunidades de negócios.

3 comentários em: “Ouça o Paciente, Escute o Cliente.

  1. Concordo! Sem dúvida este é um grande diferencial entre os profissionais em diversas áreas !

  2. Boa tarde!
    Concordo em tudo o que disse. Esse também é o meu discurso e minha prática nos trabalhos isolados que faço. E é por essa visão holística e de humanização do atendimento que preferi a enfermagem gerontológica, pois diferente da geriatria, a gerontologia, tem uma maior complexidade verificando todos esses itens já mencionados pela Regina. Não estou dizendo que as outras especialidades não são assim, mas vai de cada profissional ser humanista ou não. Na gerontologia, é de fundamental importância ouvir para detectar o problema e obter a resolutividade com rapidez….Trabalhar com pessoas idosas, é um eterno aprendizado, pois cada um tem sua experiência de vida que deve ser ouvida e contemplada….
    Parabéns Valmor e parabéns Regina, se não tivesse retrato diria que fui eu quem escreveu o texto…rs.

  3. Isso é um ato de humanização, o nosso cliente tem que ser avaliado como um todo, suas queixas, costumes, sua etnia, suas crenças, antecedentes pessoais, história pregressa de doenças na família, para que possamos ter condições de tratá-lo por inteiro. E não só a doença em si, às vezes ao fazer uma anamnese do paciente, descobrimos coisas que passariam despercebido, ao olhos clínicos.

Deixe uma resposta para Regina Célia Gonçalves Daleffe Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

× Como posso lhe ajudar?