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Melhorar os Serviços Logísticos através do Capital Intelectual.

Com o aumento do poder de compra do consumidor brasileiro nos últimos anos, devido a uma economia estável em relação à economia mundial, houve uma grande procura por produtos que correspondem à cadeia de suprimentos, como automóveis, eletroeletrônicos, entre outros.

Evidentemente que com esse aumento, a população brasileira busca melhores condições de vida, e também busca prevenção para uma doença, pelo que um plano de saúde fica cada vez mais inserido no planejamento familiar, uma vez que proporciona segurança para desfrutar dos benefícios gerados pela expansão do mercado, como lazer, educação e comodidade.

Como a cadeia de suprimentos em saúde está composta por vários agentes atuantes também nas outras áreas, caberá aos gestores políticos agir nesta causa, e buscar um equilíbrio sustentável para todas as áreas, considerando as pressões governamentais para otimizar o lucro das organizações.

Outro ponto interessante é que hoje estamos em um estágio realmente evoluído no que se refere à troca de informações, e será cada vez mais comum os níveis de competição mais maduros com o longo dos anos, e com isso, a disparidade de mercados terá uma tendência em ritmo decrescente. Por isso, o único ativo viável que resta para as organizações como forma de vantagem competitiva se chama inovação. E na área da saúde, inovação é oriunda do capital humano e não necessariamente da tecnologia.

A capacidade das organizações em reter conhecimento, oriundo das pessoas, se tornou já faz alguns anos, a chave das estratégias dessas organizações para aumentar desta forma o seu nível de competitividade no mercado. É válido ressaltar, que algumas economias mundiais tiveram essa mesma experiência do Brasil, entretanto hoje passam por dificuldades econômicas, e onde as oportunidades de trabalho se tornaram raras, restando apenas para as pessoas mais talentosas. Não sendo uma regra geral, temos uma relativa tendência na redução econômica do país para os próximos anos, o que faz com que a sociedade filtre cada vez mais a capacidade humana na força de trabalho.

Toda empresa que valoriza o potencial humano agrega melhores ativos intangíveis e se torna mais ágil para as mudanças, seja ela econômica, legal, política ou traçar uma estratégia de mercado, com pessoas com capacidade de assimilar novos desafios, para ganhar competitividade.

Porém, como o ser humano sente medo quando se fala em mudança, atitudes defensivas serão normais e devem ser muito bem definidas pelos níveis gerenciais, uma vez que este processo faz parte da vida pessoal e das organizações, sendo que a mudança é o processo da experiência sendo vivido.

Aqui cabe lembrar que, dentro dos três níveis que toda organização possui, estratégico, estrutural e operacional, a somatória da chave: conhecimentos + habilidades + atitudes + valores + experiências, conduzirão a mudança planejada, começando, claro está, pelo nível estratégico.

A diferença deste profissional, que agrega essa gama de competências e trabalha em busca de resultados, proporciona oportunidades para a organização em que se encontra e também para si próprio, uma vez que gera esses resultados não diretamente ligado a resultados financeiros, e sim na busca de preparo para ser útil as pessoas e para sua instituição.

O profissional da saúde, assim como o de outra área, deve basear suas decisões através das evidências, porém vive o cotidiano em um ambiente em que as emoções estão muito presentes e de diferentes formas. Independente do cargo e a posição que assume, ele por essência deve ser um líder, e servir a todos que precisam do seu apoio, uma palavra de conforto, um conselho, são formas de amenizar a angústia de pessoas que passam por momentos difíceis, e isso também é gerar resultados.

Com isso, a cadeia de suprimentos, por estar inserida e ser parceira na rotina dos profissionais que prestam assistência direta ao paciente, e demais clientes de saúde, aumenta a sua relevância, de processo logístico bem estruturado, para se transformar em cadeia estratégica dentro da instituição de saúde.

Gestor das áreas de Hotelaria Hospitalar e Suprimentos. Colunista colaborador pela HMDoctors. Busca através das experiências compartilhadas e pesquisa, agregar valor às redes vinculadas a estas áreas, seguindo seu principal conceito, "ser útil às pessoas".

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