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5 formas que Grandes Hospitais usam o iPad.

Até agora, poucos centros desenvolveram seus próprios aplicativos para pacientes e funcionários, mas para aqueles que ainda não desenvolveram nada, existe um número grande e crescente de aplicativos que ajudam os profissionais de saúde a oferecer um melhor atendimento e otimizar a comunicação com seus pacientes.

A continuação, apresentamos 5 formas que se destacam dentre os hospitais que estão usando o iPad,  para realizar melhorias, educar e tratar os pacientes, contar sua história e inclusive, aumentar a receita.

1. Otimizar seus processos. O Brockton Hospital em Massachusetts está usando um aplicativo iPad chamado “Survey on the Spot” (Pesquisa no local) para obter o feedback dos pacientes e poder treinar os funcionários sobre as melhorias que o hospital deve fazer nos seus processos. Quando os pacientes estão prontos para sair do hospital, eles recebem iPads com uma pesquisa sobre suas experiências durante a hospitalização. O feedback em tempo real permitiu aos gestores desenvolver planos de ação rápidos e melhorias continuas, dando treinamento e orientação aos funcionários, inclusive de um plantão para o outro.

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2. Educar seus pacientes. A empresa DrawMD lançou uma série de aplicativos, para diferentes especialidades, que ajudam os médicos a explicar melhor os procedimentos e permite que os pacientes compreendam melhor suas condições. Os aplicativos permitem aos usuários desenhar ou digitar textos em imagens médicas detalhadas. Os médicos podem acessar imagens armazenadas dentro do aplicativo ou adicionar as suas próprias. Depois de terminar o desenho, podem enviar essa imagem diretamente ao paciente.

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3. Tratar a seus pacientes. O Central Ohio Hospital desenvolveu um aplicativo em saúde da mulher, projetado para conectar as pacientes ginecológicas e obstétricas com seus médicos. Além de lembretes de consultas e explicações de testes, o aplicativo fornece às mulheres informações educativas sobre a gravidez e uma linha do tempo personalizada que permite às pacientes seguir seu progresso, bem como alertas de saúde para monitorar o peso, pressão arterial e glicose no sangue. Ele foi lançado em versões para iPhone, iPad, e sistema Android.

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4. Contar sua história. O Cleveland Clinic desenvolveu um original aplicativo que leva os usuários para um passeio através da sua história. O aplicativo leva os usuários a uma linha de tempo interativa, mostra as mudanças do hospital, os avanços médicos e tecnológicos, e como tudo isso aconteceu, em uma mistura de fotos e vídeos.

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5. Aumentar sua receita. O Mayo Clinic, reconhecido como o maior hospital nas redes sociais, pode se tornar também o rei dos aplicativos. O hospital foi um dos primeiros a lançar em  2009, um aplicativo que custa o equivalente a R$ 5,00. Mayo Clinic lançou desde aquele ano, outros aplicativos para iPhone e iPad, incluindo um para pacientes com dermatite, outro sobre educação para transfusão de sangue e um guia de referência sobre os sintomas de diferentes doenças. O hospital fechou também uma parceria com uma empresa de desenvolvimento de aplicativos, criando uma StartUp, a MRemedy, que se dedica à criação de aplicativos baseados nas pesquisas da Mayo Clinic. O hospital ganha porcentagens sobre as vendas dos aplicativos  e espera desenvolver mais aplicativos gratuitos e pagos no futuro, porém a Mayo Clinic já viu o lado negativo do desenvolvimento de aplicativos: a piratearia.

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Médico especialista em Administração Hospitalar e Marketing em Saúde. Autor do composto "10 P's do Marketing em Saúde". Professor do curso online Marketing Estratégico para Clínicas e Empresas de Saúde. CEO da HMDoctors, Assessor da Stratas Partners (Suíça) para o acesso ao mercado hospitalar brasileiro, Consultor de Gestão de Carreira e Marketing Médico, e Revisor de artigos e publicações sobre Gestão, Empreendedorismo e Marketing em Saúde para a revista eletrônica Gestão e Saúde da Universidade de Brasília - UNB. Formado em medicina com pós graduação em epidemiologia, formado em administração hospitalar e MBA em organizações hospitalares e sistemas de saúde pela FGV. 16 anos de experiência em hospitais públicos, privados, institutos de pesquisa clínica e consultor para empresas nacionais e multinacionais.

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